APIACEAE

Eryngium glaziovianum Urb.

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Eryngium glaziovianum (APIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

DD

EOO:

0,00 Km2

AOO:

4,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre emMinas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro (Corrêa; Pirani, 2005; Fiaschi; Cota, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: DD
Justificativa:

A distribuição geográfica de <i>Eryngium glaziovianum</i> não é bem compreendida. Dados insuficientes para avaliação de risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Descrita em Fl. Bras. (Martius) 11(1): 325.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: No PARNA Itatiaia foram registrados 34 indivíduos ao longo da trilha Rebouças-Sede, sendo que nove indivíduos foram encontrados no centro da trilha, 16 ao longo da borda e outros nove indivíduos fora da trilha (Magro, 1999).

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Campo de altitude (Corrêa; Pirani, 2005).
Habitats: 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes: Erva campestre, típica de campos de altitude do Sudeste do Brasil. Fértil de janeiro a março (Corrêa; Pirani, 2005).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
AMata Atlântica de altitude, sofre um intenso processo de destruição devido aocorte de madeira, cultivo de peixes e pela ocupação humana desordenada, apenas1-6% desta área original (1,2 milhões Km²) persistem até hoje em mosaicos defragmentos isolados (Costa; Lima, 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
AMata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área original e menos de 100.000 km²de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, agora possuem menos de 5%de sua floresta original. Dez por cento da cobertura florestal remanescente foiperdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis emvigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentesforam reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastanteseparados entre si. As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas(criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI. Asprincipais causas imediatas da perda de habitat são: a sobrexplotação dos recursosflorestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploraçãoda terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios dogoverno brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam asuperprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foiespecialmente severa nas últimas três décadas; 11.650 km² de florestas foramperdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda dehábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração delenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais einvasão por espécies exóticas (Tabarelli etal., 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Citada como "Extinta" (EX) na Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre no PARNA Serra dos Órgãos, Teresópolis - RJ e no PARNA Itatiaia, Itatiaia - RJ (CNCFlora, 2011).